A Taça Brasil e grandes sucessos nos jogos interestaduais
Há quem, até hoje, ressalve que o Grêmio Esportivo Olímpico poderia, com toda a evolução de nossos meios de comunicação, ser uma equipe que se projetaria a nível nacional, se mantida toda uma tradição de grande time.
Durante sua existência como time de futebol, o Olímpico viu-se frente a frente com grandes clubes, embora em apenas duas vezes tenha disputado jogos oficiais com uma equipe fora de Santa Catarina, em 1965 – o Grêmio Portoalegrense.
Essa história começa em 1930, quando o clube recebeu a visita do Rio Negro FC, da cidade paranaense. Depois de um início de partida, presenciada por um enorme público no campo da Sociedade Ginástica, a então jovem equipe alvi-rubra não resistiu à maior experiência dos paranaenses, sofrendo uma goleada de 6 a 2. O resultado não poderia ser pior, mesmo porque dois dias mais tarde o mesmo adversário enfrentaria o Brasil, na Rua das Palmeiras, sendo por este superado pelo placar de 3 a 2.
Até 1969, dois antes de fechar seu departamento de futebol profissional o Olímpico promoveu partidas importantes, sendo inclusive o primeiro a ser oficialmente incluído na Taça Brasil, na condição de campeão estadual de 1964.
Já em 1945, o Olímpico enfrentaria o Cruzeiro de Porto Alegre,, novamente perdendo de 2 a 0, mas logo em seguida, diante do Ferroviário de Curitiba emplacou uma vitória de 4 a 2, com Teixeirinha, emprestado pelo Palmeiras, fazendo dois gols, sendo o placar completado ainda por Brito e Nandinho, depois de os blumenauenses saírem perdendo por 2 a 0, em partida realizada no dia 6 de setembro no Estádio da Baixada.
Os anos seguintes foram marcados por apenas duas partidas interestaduais, quando o Olímpico empatou com o Britânia de Curitiba em 0 a 0, e perdeu para o Floriano de Novo Hamburgo por 3 a 0, respectivamente em 1946 e 1948. Em 1949, o clube voltaria a enfrentar o Britânia, perdendo por 4 a 3, mas venceria pouco antes ao Juventus da capital paranaense por 3 a 0.
O intercâmbio com equipes de outros estados, principalmente com o Paraná, e mais tarde com o Rio de Janeiro, a partir de então tornou-se uma grande atração para os blumenauenses. Em 22 de novembro de 1949, já com uma grande equipe, que mais tarde seria campeã catarinense, o então detentor do título paranaense, o Coritiba também veio para Blumenau, derrotando o Olímpico, dia 22 de novembro por 6 a 3, já com o título em seu poder, em 1950; na partida de colocação de faixas, festiva pela conquista do primeiro título estadual, o Olímpico recebeu o Canto do Rio, então uma forte equipe carioca, que embora vencesse por 2 a 0, não estragou a grande festa dos grenás. No mesmo ano o time voltou a defrontar-se com outra equipe gaúcha, o Santa Cruz, da Capital do Fumo, conseguindo daí uma boa vitória por 4 a 3, com gols de Quirino (2) e Testinha (2).
As partidas interestaduais prosseguiram somente três anos mais tarde, quando passou por aí o Nacional de Porto Alegre, empatando em 1 a 1. Logo em 1955, mais um time carioca se apresentou no Estádio da Baixada, o Olaria, que também ficou no empate de 2 a 2. No mesmo ano o Brasil de Pelotas conseguiu derrotar os blumenauenses por 5 a 4.
De 1957 a 1960 algumas derrotas, empates, mas também resultados de expressão foram verificados. Equipes como América do Rio de Janeiro, Bangu, Portuguesa carioca, Ferroviário, Flamengo, entre outras estiveram frente a frente com a esquadra branco-grená.
Porém o fato mais relevante foi a vinda do Vasco da Gama, que possuía um dos melhores times do Brasil, como destaque o capitão da Seleção Brasileira, Belini, o ponteiro Pinga, entre outros. O empate de 1 a 1 mostrou que os catarinenses estavam realmente convictos de seu potencial.


Depois de duas boas partidas disputadas com o Ferroviário e Coritiba amistosamente, vencida pelos blumenauenses, diante do Grêmio a sorte não foi a mesma. O regulamento determinava que os adversários se defrontassem duas vezes. Talvez por discriminação dos então dirigentes do futebol brasileiro, o jogo previsto para Santa Catarina não poderia ser no interior, somente em Florianópolis, no estádio Adolfo Konder.
O placar foi de 1 a 0 para os gaúchos, gol de Alcindo, que mais tarde seria o centroavante titular da Seleção Brasileira na Copa de 1966, na Inglaterra. Na segunda partida, em Porto Alegre, o tricolor gaúcho não deixou por menos, vencendo de goleada por 4 a 1, eliminando assim os catarinenses da competição.
Até o final da existência da equipe profissional de futebol, de 1966 até 1968, o Olímpico ainda realizou grandes feitos, como por exemplo, mais uma vitória de 2 a 1, contra o Ferroviário do Paraná; 3 a 1, venceu ao América do Rio, ao Novo Hamburgo e Juventude de Caxias, além de empates diante do XV de Piracicaba e São Cristóvão do Rio de Janeiro.
Má sorte e crise afastou o Clube do bi-campeonato
Mais uma vez uma história traz seus ensinamentos, demonstrando que a intranqüilidade interna pode fazer com que um time de futebol, por melhor que seja, deixa de triunfar em uma trajetória percorrida em busca de um fato inédito: um bi-campeonato consecutivo.
Com uma equipe definida, potente e bem estruturada, o azar de maus resultados, a mudança de técnico, entre outros fatos impediram que o Grêmio Esportivo Olímpico fizesse permanecer o título estadual em Blumenau.
O campeonato de 1965 iniciava-se cinco dias depois da conquista de 1964, e o clube estava incluído na 3ª Zona do Estado. Enquanto o Internacional de Lages procurava de todas as formas impugnar a vitória do alvi-grená, alegando irregularidade na escolha da arbitragem, o time de Aducci Vidal iniciava dia 30 de maio, no Estádio da Baixada sua campanha diante do Paisandú, de Brusque, vencendo por 2 a 1, gols de Mauro e Joça, com Jurandir marcando contra. Depois de um empate em 0 a 0 diante do América, em Joinville a equipe amargou duas derrotas incríveis, diante do Barroso, em Itajaí e perdia o clássico com o Guarani, na Itoupava Norte, por 4 a 3.
Realmente a fase não era das melhores. Diante do Tupy, considerado um clube “milionário” na época, veio outro resultado adverso, 3 a 1, quando o técnico Vidal realizou algumas modificações esperando acertar a equipe para o clássico das multidões, diante do seu tradicional rival, o Palmeiras, no Estádio Aderbal Ramos da Silva. O campeão estadual emplacou um 4 a 2 no alvi-verde, em um jogo muito tumultuado que teve inclusive as expulsões de Ronald, do Olímpico e Joel, do Palmeiras.
Depois de uma vitória no principal clássico da cidade, quando o time parecia ter acordado de um pesadelo, um novo desastre: O Olímpico decepcionava novamente, frente à mais fraca equipe do campeonato, o Baependi, que constantemente levava dilatadas goleadas para Jaraguá do Sul.
Novamente o trabalho tinha que ser reestudado por Aducci Vidal para reabilitar o time. Essa reabilitação viria logo mais tarde contra o Caxias, em Joinville, quando a equipe blumenauense venceria por 3 a 1. Depois de empatar com o Marcílio Dias, em 1 a 1, no Estádio Hercílio Luz, veio a primeira goleada: 6 a 1 diante do Atlético de São Francisco e logo após a vitória folgada de 4 a 1 sobre o Carlos Renaux.
No returno alguns resultados negativos. Perdeu para o Paisandú, dia 11 de julho, em Brusque por 2 a 1, em jogo que a direção do Olímpico entrou com protesto na Federação, alegando a existência de dois jogadores irregulares no time adversário, mas que de nada adiantou.
Contra o América, em Joinville, outra derrota por 3 a 0 e adiante do Barroso, cai a equipe de Aducci Vidal por 1 a 0. Mesmo assim o time alvi-grená continuava na liderança da 3º Zona, dividindo a posição com o Caxias de Joinville.
No clássico de returno, diante do Guarani, na Baixada, o Olímpico devolveria a derrota sofrida no primeiro turno por 1 a 0, vencendo aí ao Tupy, da Manchester Catarinense pelo mesmo placar, antes de voltar a jogar com o Palmeiras, que necessitava da vitória sob pena de ficar fora da próxima fase do campeonato estadual. O resultado foi um empate em 0 a 0 no Estádio da Baixada, com novos desentendimentos entre jogadores, torcidas e dirigentes.
O próximo jogo foi contra o Baependi, e como a primeira derrota havia decepcionado a todos, os grenás não perdoaram o adversário aplicando nova goleada, de 7 a 0. Porém essa não deu novo entusiasmo, sendo logo em seguida derrotado o Olímpico por 3 a 0, diante do Caxias, em Joinville. Com mais esse resultado adverso, a equipe da Baixada já começava a preocupar-se com sua posição.
Jogando contra o Marcílio, em Blumenau, o Olímpico não reencontrou o caminho da vitória, perdendo novamente por 2 a 1. Sua situação ficou mais delicada. Não poderia mais perder. Realmente conseguiu passar para a próxima fase, vencendo o Atlético por 3 a 0, e o Carlos Renaux por 3 a 2, garantindo-se assim na disputa entre os demais clubes classificados nas demais regiões.
Mesmo com o campeonato em andamento, o Olímpico ainda tinha o compromisso com a Taça Brasil, disputada entre os campeões estaduais de 1964. O adversário era o poderoso Grêmio Portoalegrense, que no primeiro jogo, em 9 de setembro, ganhou por 1 a 0, em Florianópolis, e 4 a 1, em Porto Alegre, na segunda partida.
Voltando à disputa do estadual, o time começou bem vencendo o Avaí por 4 a 1, dia 25 de setembro, quando o campeonato foi paralisado devido às eleições de 3 de outubro, data em que a população Blumenauense escolheu Curt Zadrosny, para substituir Hercílio Deeke no Paço Municipal.
O reinício dos jogos aconteceu no dia 10 com nova derrota para o poderoso Metropol, por 3 a 1. Mas logo veio a reabilitação diante do Hercílio Luz, em Tubarão, por 2 a 1, igualando-se a equipe blumenauense ao Metropol. O empate, posterior contra o Marcílio Dias, foi um resultado razoável, e disputaria junto com Palmeiras, Amazonas e Vasto Verde o torneio da VI Famosc que se realizaria na cidade.
Foi um quadrangular com o cruzamento de vencedores e vencidos, e a final não poderia ser outra. Novo clássico: o Palmeiras havia vencido o Amazonas por 3 a 0, e o Olímpico goleou o Vasto Verde por 6 a 2. Não contava saldo de gols e o clássico terminou empatado em 3 a 3, depois de o Palmeiras vencer no primeiro tempo por 3 a 0.
Novo desentendimento entre jogadores e arbitragem gerou as expulsões de Magalhães, do Olímpico e Patel, do Palmeiras, mas o desentendimento prosseguiu em nível de direções. Por ter havido um empate deveria ocorrer outra partida. O Olímpico negou-se a disputar e conseqüentemente perdeu a Taça Famosc.
Voltando às disputas do estadual, o Olímpico perderia para o Avaí, em Florianópolis, desencadeando assim uma crise no departamento de futebol do Clube. Aducci Vidal rescinde seu contrato, retornando ao comando da equipe o técnico Carlos Campos Ramos, o “Leleco”.
A primeira medida da direção foi reforçar o time, trazendo o quarto-zagueiro Jairo, ponteiro Reinaldo, do Canto do Rio e centro-médio Paulo Roberto, do Botafogo Carioca.
O feitiço, entretanto, não estava totalmente afastado. O Clube empataria com o Caxias, em 0 a 0, perdendo novamente para o Metropol por 2 a 0, em 21 de novembro. No dia 24 joga amistosamente com o Carlos Renaux e colhe outra derrota, 3 a 1, e recomeça as partidas oficiais, vencendo desta vez ao Hercílio Luz, em Tubarão, por 2 a 1.
Depois de um bom empate diante do Marcílio, em 2 a 2, dia 5 de dezembro, outra grande decepção: perderia para o lanterna do campeonato, o Figueirense por 2 a 1, empatando logo em seguida com o Comerciário de Criciúma em 1 a 1.
Diante de uma péssima fase, o consolo do Grêmio Esportivo Olímpico estava nas suas divisões menores. Os juvenis haviam conseguido o bi-campeonato da LBF, e aos profissionais restava o consolo de disputar um “Torneio da Morte”, que entre quatro equipes classificaria três para o Hexagonal Final do campeonato. As equipes eram o Avaí, Marcílio Dias, Caxias e Hercílio Luz.
O torneio da “Morte” iniciaria com o clube em uma instabilidade administrativa, em função de seu presidente Curt Metzger ter temporariamente se afastado para cuidar de problemas de saúde, assumindo em seu lugar Irineu Theiss. Em 12 de janeiro o Olímpico empata com o Caxias em 2 a 2, mas perde logo em seguida para o Marcílio por 1 a 0. Contra o Avaí, em Florianópolis, o alvi-grená foi surpreendido com uma derrota de 2 a 1, perdendo ainda o atleta Augusto, que saiu com o braço fraturado e Rodrigues expulso. Sua eliminação começou junto com o returno, quando perdeu para o Caxias, e embora as duas vitórias seguidas, por 3 a 1 sobre o Marcílio e 4 a 1, diante do Avaí, foi uma tentativa de reação tardia. O sonho do bi estava perdido.
Classificaram-se para o hexagonal decisivo, Inter de Lages, vice-campeão de 1964, e que finalmente conseguiria chegar ao título, Metropol, vice de 1965, Caxias, Avaí, Marcílio e Perdigão.
O clube procurou ainda manter um time profissional à altura de competição até 1971, quando ainda não haviam fórmulas de sustentar um bom plantel, como hoje em dia, através de publicidade. Nos anos seguintes a 1965, o Grêmio Esportivo Olímpico conseguiu manter-se entre as melhores do estado, e ninguém poderia acreditar que isso seria por tão pouco tempo.
Desaparece um time, nasce um mito
Depois do título de 1964, Blumenau não conseguiu chegar mais a conquista máxima no futebol catarinense, mas mesmo assim no seu último ano o Grêmio Esportivo Olímpico ainda deixou acesa essa chama. Sob a presidência de Zani Cabral Rebelo, a diretoria conseguiu montar um bom grupo de jogadores, entre os quais Chiquinho, Mauro, Coral, entre outros, que durante a temporada se sobressaíram, ao lado de Sado, goleador do time, Nelson, Renato e Afonso.
Ivo Andrade havia assumido a direção técnica, e o time começava a campanha ganhando do Inter de Lages, por 1 a 0, o gol de Nelson, e durante todo o campeonato estivera sempre muito regular. Empatou com o América, em 2 a 2, mas perde para o Avaí por 1 a 0, em Florianópolis. Passa em seguida pelo Paisandú, por 2 a 1, e surpreende o Ferroviário, uma equipe poderosa, por 4 a 2. O clube já demonstrava muita confiança em seus jogadores, pensando em levar mais um título, porém a equipe levou outro susto com uma derrota inesperada diante do Próspera, em Criciúma, por 3 a 2.
O ânimo é reativado com a goleada de 5 a 0 sobre o Guarani de Lages, na Capital do Planalto, e depois de um novo empate diante do Caxias, conseguiu dois ótimos resultados, 4 a 2, respectivamente sobre o Figueirense e Carlos Renaux. No entanto foi novamente surpreendido pelo Hercílio, em tubarão, perdendo por 1 a 0. Depois de novo empate, com o Juventus de Rio do Sul, veio o primeiro clássico oficial. O time da Alameda Duque de Caxias foi melhor e venceu.
Apesar da boa campanha a equipe tornou-se deficitária. Classificada para as finais, na última rodada para o clube grená restava um novo empate em Rio do Sul para sagrar-se campeão de 1970. Foi derrotado por 1 a 0 em partida inacreditável. O Grêmio Esportivo Olímpico, pela segunda vez se tornara vice-campeão, igual a 1943, quando perdeu uma boa chance.
Encerrado o campeonato de 1970 e o Ferroviário aclamado campeão pela Federação Catarinense de Futebol, o Olímpico começou a pensar no seu futuro. A exemplo do clube, outras agremiações como o próprio Palmeiras estavam seriamente pensando em licenciarem-se em 1971, junto à FCF, pois os recursos financeiros eram escassos e as condições para manter um bom elenco estavam cada vez mais difíceis. Em princípios de 1971 o presidente do clube, Zani Rebelo, garantia que dificilmente o clube manteria seu futebol profissional.
Pouco tempo depois a Federação Catarinense de Futebol receberia oficialmente o pedido de licença por um ano, mas o clube ainda manteve parcialmente o grupo de jogadores, se desfazendo aos poucos dos atletas. O técnico Ivo Andrade voltou para Porto Alegre e não retornaria mais. Ao mesmo tempo os jogadores Coral, Tarcísio, Brito, Chiquinho, Mauro e Nilson se transferiam para o Palmeiras.
Enquanto ainda possuía número suficiente para disputar um jogo, o time do Olímpico realizou partidas amistosas com equipes da região. Oficialmente a última partida foi em Presidente Getúlio, diante do Cruzeiro, em jogo comemorativo em homenagem ao grande ídolo da época, o centroavante Mickey, destaque no Fluminense do Rio de Janeiro.

Durante alguns anos mantiveram-se as equipes menores. Cogitou-se a volta do profissionalismo durante várias vezes, mesmo depois da reforma dos estatutos, em 1985, quando definitivamente o Clube transformou-se em uma entidade sócio-recreativa.
Depois de 62 anos, a crise de um país, os problemas financeiros, acabaram com a atividade que havia nascido com o clube. Acabava aí a saga de uma das glórias do futebol catarinense para transformar-se em história. O Grêmio Esportivo Olímpico a partir de então se voltava para o atletismo, que a partir da década de 70 ganhou uma nova estrutura para transformar-se mais tarde em um dos mais importantes nomes nesse setor esportivo.
Sociais

O Grêmio Esportivo Olímpico não limitou-se apenas ao esporte. Como sociedade sempre esteve ao lado dos eventos sócio-culturais, e desde 1950, por exemplo, iniciou a participar da vida carnavalesca da cidade. O Carnaval de segunda-feira, sem dúvida foi uma das maiores festas, em uma cidade onde comemorações momescas quase inexistiam.
Além desses inúmeros bailes, eram realizadas principalmente atividades sociais com a participação de altas e tradicionais camadas da comunidade envolvidas, como por exemplo, os de escolha de sua rainha. A primeira rainha do Olímpico foi Edith Kielwagen.

Entre os acontecimentos recreativos um dos que mais marcou época foi sem dúvida a exposição de cães vira-latas, uma atração inesquecível e muito prestigiada nos anos 60.