
Com o início da Sociedade Desportiva Blumenauense, no final da década de 40, o interesse do clube voltou-se a modalidades como o punhobol, handebol, vôlei e basquete. Estas representariam uma grande bandeira ao clube, que embora com muitas dificuldades tivessem seus departamentos desarticulados principalmente na década de 80.
Uma organização mais efetiva, com a realização de campeonatos citadinos e participações a nível estadual foi iniciada em 1944, sendo criado um departamento extra na Liga Blumenauense de Futebol, que passou a chamar-se Liga Blumenauense de Desportos, presidida por Sebastião Cruz.
Alguns clubes aderiram, como o próprio Olímpico, o Ipiranga, o Palmeiras, Guarani e Vasto Verde, entre outros menos tradicionais, e os campeonatos geralmente transformaram a cidade em um clima de competição entre bairros.
A exemplo de outros clubes, o Olímpico formava suas equipes de vôlei, masculino e feminino, e basquete masculino (naquela época mulher que jogava basquete era discriminada), embora o nível técnico fosse um tanto inferior, se considerados os índices e valorização de hoje em dia.
Dois anos mais tarde o esporte amador coletivo se desvincularia da LBD, nascendo a Liga Atlética Blumenauense, que já em 1946 promoveria o primeiro campeonato sob sua chancela. Idealizaram a nova entidade militares do 23º Batalhão de Infantaria, que sempre estiveram acompanhando e prestigiando de perto acontecimentos olímpicos em Blumenau, entre os quais o tenente Joaquim Santiago, tenente Nilo Floriano Peixoto, que logo organizaram um torneio relâmpago de basquete, em 23 de abril de 1946, nas canchas do Ipiranga, vencido pela equipe anfitriã.
Alguns nomes já surgiam em destaque, como por exemplo Nilo Perdeneiras, que fora convocado à Seleção Catarinense naquele ano, mas a grande sensação eram os torneios internos realizados entre clubes adeptos.
Além de Blumenau, na cidade de Brusque o Bandeirante também adotava as modalidades, surgindo ainda equipes blumenauenses como o Duque de Caxias, do Exército, e o Aimoré EC.
Nos primeiros anos, disputavam torneios no vôlei masculino o Olímpico, Ipiranga e Duque de Caxias. No feminino apenas o Olímpico e Ipiranga, e mais tarde o Palmeiras, que durante pouco tempo manteve as modalidades, embora tenha construído suas canchas junto ao Estádio Aderbal Ramos da Silva na década de 50.
No campeonato de 1946 o Olímpico consegue o primeiro título da categoria principal de basquete assim como do masculino de vôlei, na segunda categoria. Em Brusque o Bandeirante vencera no vôlei, criando-se assim uma disputa interzonas para apontar o campeão regional das modalidades. Campeão de basquete, vôlei masculino e feminino, o Olímpico conseguiu dois dos três títulos, perdendo somente para o Bandeirante no vôlei feminino.

Em 1951 a equipe de basquete volta a superar o tradicional adversário, vencendo o Ipiranga em seus próprios domínios, enquanto que no vôlei solidificava-se a rivalidade entre as jogadoras do Olímpico e do Bandeirante de Brusque. Até 1956 o vôlei e basquete não alcançariam uma maior evolução, até que voltariam as grandes disputas a 9 de setembro entre Olímpico, Ipiranga, Bandeirante e Icaraí.
No basquete e vôlei o grande desportista Nelson Buzarello tomava frente a uma equipe nova e muito competitiva, destacando-se como atletas os Irmãos Flesch e Perdeneiras, os Kretzmann, Arno Hering, José L. Carvalho, Egon Belz, Wilson Pessoa, Bebeto Schneider, Leonardo Zipf, Rui Willecke, Werner Greuel, Ari Canguçú de Mesquita, Waldir Leite e Orion Tonolli.
No vôlei feminino, tornou-se o responsável técnico Benedito Campos Girão, destacando-se no quadro de atletas figuras como Ivone Schneider, Carla Rieschbieter, as irmãs Colin, Úrsula Dickmann e Érica Martins Flesch.
Com o advento do futebol profissional, alcançando ótimos resultados, e com o desaparecimento de uma das canchas para a construção da sede do clube, o departamento ficou parado, vindo somente na década de 70 reestruturar-se e logo em seguida novamente decair.